segunda-feira, 9 de março de 2015

EXPERIMENTO: Como fazer uma erupção de vulcão?

Nathália Vitorio e Diego Pereira

Material:

Para erupção:
- Recipiente de vidro ou plástico;
- Uma colher;
- Bicarbonato de sódio;
- Corante alimentício;
- Detergente
- Vinagre


Metodologia (modo de fazer):

Coloque uma colher de bicarbonato de sódio no recipiente, misture com o corante alimentício. Depois coloque uma colher de detergente e misture até ficar homogêneo (sem conseguir separar a sua mistura). Feito isso coloque três colheres de vinagre e observe.



Resultados (esperados):


Se quiser, monte um vulcão com papel ou argila:



Conclusões (explicando o que aconteceu):


A erupção foi causado pela liberação de gás carbônico através da mistura de vinagre com bicarbonato de sódio. Esse gás gera as bolhas dando o efeito de erupção.


DICA:
- Aumente a quantidade dos produtos utilizados conforme o tamanho do seu vulcão.

- Assista esse vídeo e tenha mais ideias:


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

EXPERIMENTO: Como retirar uma moeda da água, sem molhar a mão?

Diego Pereira e Nathália Vitorio

Material:

- uma garrafa (ou pote, ou copo) de vidro;
- uma vela;
- fósforo;
- um prato fundo;
- água;
- corante alimentício (para colorir a água)
- moeda;

 Metodologia (modo de fazer):

Coloque a vela no prato, em seguida a água com corante e a moeda. Em seguida acenda a vela com o fósforo. Depois, cubra cuidadosamente a vela com a garrafa e solte. 





Resultados (esperados):

A vela irá continuar acessa durante alguns segundos e logo se apagará. Então, você verá que o nível de água dentro da garrafa vai subir. Quando ela terminar, você poderá pegar a moeda sem encostar a mão na água.


Conclusões (explicando o que aconteceu):

O ar  é uma mistura de muitos gases, principalmente de  gás nitrogênio e oxigênio. O fogo precisa do oxigênio para ocorrer. Na combustão, o oxigênio se combina com o combustível formando outros dois compostos: água e um gás conhecido como gás carbônico. Já o nitrogênio continua lá, como se nada tivesse acontecido. 
Uma parte do oxigênio foi parar na água que foi criada com a combustão. Portanto, o novo gás, o gás carbônico, só ocupa uma parte do que era ocupado pelo ar. Com isso, a pressão dentro do copo diminui e entra mais água nele (empurrada pela pressão da atmosfera). Criando uma "força" chamada de vácuo. Se todo o ar fosse composto de oxigênio, entraria muita água no copo. Mas como a atmosfera só tem um quinto de oxigênio (ou seja, quatro partes em cinco são de gás carbônico), apenas pouca água entra no copo.


sábado, 5 de abril de 2014

EXPERIMENTO: Como criar um Boneco Ecológico?

Nathália Vitorio

Material:
- Meia calça fina;
- Serragem ou areia;
- Alpiste;
- Cola branca ou cola quente;
- Tintas;
- Elásticos de borracha;
- Olhinhos de plástico ou botões de camisa;

Metodologia (modo de fazer):
Corte uma perna da meia calça (aproximadamente 15 cm), se for preciso faça um nó em uma das partes. Coloque alpiste suficiente para forrar a meia, complete com a serragem de acordo com o tamanho do boneco desejado. Quando terminar  amarre e corte o que sobrar. Modele  e enfeite o boneco de acordo com sua criatividade!



Resultados (esperados):

Depois de pronto, o bonequinho deve ser molhado (com pouca água)  todos os dias. Em três dias as sementes começam a nascer. Quando as folhas estiverem grandes, pode-se apará-las para que fiquem com um "penteado" diferente.




Conclusões (explicando o que aconteceu):

Três dias regando e já é possível observar a germinação das sementes de alpiste. As sementes conseguem atravessar as fibras da meia, parecendo "cabelo" do boneco. Com isso você consegue acompanhar toda a germinação do alpiste desde o surgimento das raízes e das folhas.

Dicas:
-Use os elásticos para fazer o nariz e até orelhas, só cuidado para não ter alpiste na parte que fizer o nariz.

quarta-feira, 6 de março de 2013

"Oração do DNA"

Creio no DNA todo poderoso criador de todos os seres vivos, creio no RNA, seu único filho, que foi concebido por ordem a graça do DNA polimerase. Nasceu como transcrito primário padeceu sobre o poder das nucleases, metilases e poliadenilases. Foi processa, modificado e transportado. Desceu do citoplasma e em poucos segundos foi traduzido à proteína. Subiu pelo retículo endoplasmático e o complexo de golgiense E está ancorado à direita de uma proteína G, na membrana plasmática, de onde há de controlar a transdução de sinais, em células normais e apoptóticas. Creio na Biologia Molecular, Na terapia gênica e na biotecnologia, No sequenciamento do genoma humano, Na correção de mutações, Na clonagem da Dolly, Na vida não eterna. Amém!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

VÍDEO: Embriogênese de Ouriço - parte 3

Extração dos gametas em laboratório e observação microscópica da embriogênese.                                                                                                                                                                      

VÍDEO: Embriogênese de Ouriços - parte 2

Experimentos em campo com os ouriços-do-mar capturados.

VÍDEO: Embriogênese de Ouriços - parte 1

Coleta dos ouriços-do-mar em Ilha Bela

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EXPERIMENTO: Descalcificação de ovo

Nathália Vitorio

Material:
- Dois ovos crus do mesmo tamanho;
- vinagre;
- um recipiente com tampa (com volume minimo para 400ml);

Metodologia (modo de fazer):
Coloque 250 ml de vinagre no recipiente, ou até ter o dobro (duas vezes) da altura do ovo. Com cuidado coloque um ovo (sem quebrá-lo) e feche o recipiente. Observe por meia hora e depois de 36 horas retire o ovo do vinagre e compare com o ovo que não usou.

Resultados (esperados):
- Assim que colocar o ovo no recipiente com vinagre ele irá afundar e aparecerá bolhas se desprendendo da casca.
- Após alguns minutos o ovo irá flutuar e ficará na superfície.
- Depois de 36 horas não terá mais a formação de bolhas e o ovo afundará. A casca do ovo irá desaparecer e restará apenas uma fina película (membrana) envolta do ovo.
- Ao pegar ovo na mão você sentirá que está macio como uma borracha.
- Mesmo fora do vinagre, o ovo não endurecerá de novo!
- Comparado ao ovo cru, o ovo do vinagre estará maior alguns milímetros.
- O ovo do vinagre manterá a estrutura interna da mesma maneira que o cru, só que terá um forte odor de vinagre, mas não apodrecerá.







Conclusões (explicando o que aconteceu):
O vinagre contém uma substância chamada ácido acético (H3CCOOH) que desfaz a casca do ovo (que é feita de carbonato de cálcio (CaCO3) - por isso, descalcificação -). Quando essas duas substâncias se encontram, reagem entre si e formam a liberação de gás carbônico, liberado nas bolhas. Restando apenas a fina película.
O ovo do vinagre fica maior, pois ficou inchado. Devido ao fato de que película é uma membrana semipermeável que permite a entrada de líquidos da solução (no caso, o vinagre) por osmose. Osmose é o processo em que os líquidos passam de uma solução menos concentrada (solução hipotônica) para uma solução mais concentrada (solução hipertônica), por causa da diferença de concentração, indo sempre do menos concentrado para o mais concentrado (difusão). Ou seja, dentro do ovo a concentração de substâncias é maior do que no vinagre, por isso, parte do líquido do vinagre consegue atravessar a película e entrar no ovo.
O ovo não apodrece, pois o vinagre funciona como um conservante (mesmo fora do vinagre a quantidade de vinagre absorvida pelo ovo não permitirá o apodrecimento por vários dias).
A flutuação do ovo ocorre por um fenômeno físico conhecido como empuxo. O empuxo representa a força resultante exercida pelo fluído (líquido) sobre um corpo, tendo  sentido oposto à força do peso. Também está relacionado com a formação de bolhas, pois a densidade do conjunto ovo/camada de bolhas é menor o que a densidade do ovo. Graças a isso, o ovo flutua!
Quando a densidade do ovo é maior que a densidade do vinagre, ele afunda. Já quando a densidade do ovo é menor que densidade do vinagre, ele flutua na superfície.

Dicas:
- Para enxergar melhor o que acontece com seu ovo use vinagre claro, se quiser que ele fique colorido use vinagre escuro;
- Quanto mais tempo deixar o ovo no vinagre maior ele irá ficar;
- Não se assuste com uma película fina que poderá grudar na tampa (é a casca do ovo);
- Evite agitar o recipiente, se isso acontecer abra a tampa e feche novamente;
- Pode fazer o experimento com um pote sem tampa, mas em ambientes fechados e com pouca circulação de ar o cheiro ficará muito forte;
- Não coma o ovo!

Quanto tempo você acha que o ovo vai aguentar dentro do vinagre sem estourar?

Faça e conte-nos!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SAÚDE: DOE SANGUE!

Nathália Vitorio



O que é sangue?

O sangue são células que circulam pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas.
O plasma é a parte líquida do sangue, de coloração amarelo palha, composto por água (90%), proteínas e sais. Através dele circulam por todo o organismo as substâncias nutritivas necessárias à vida das células. Essas substâncias são: proteínas, enzimas, hormônios, fatores de coagulação, imunoglobina e albumina. O plasma representa aproximadamente 55% do volume de sangue circulante.
As hemácias são as células conhecidas como glóbulos vermelhos, por causa do seu alto teor de hemoglobina, uma proteína avermelhada que contém ferro. As hemoglobina ajuda as hemácias a transportarem o oxigênio a todas as outras células do organismo. Elas também levam dióxido de carbono, produzido pelo organismo, até os pulmões, onde ele é eliminado. Existem entre 4 milhões e 500 mil a 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue.
Os leucócitos, são células chamadas de glóbulos brancos, fazem a defesa do organismo. São responsáveis pela destruição de agressores como vírus, bactérias, etc. Existem entre 5 mil a 10 mil leucócitos por milímetro cúbico de sangue.
As plaquetas são pequenas células que tomam parte no processo de coagulação sanguínea, agindo nos sangramentos (hemorragias). Existem entre 200.000 e 400.000 plaquetas por milímetro cúbico de sangue.
O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças, também os ossos longos como o fêmur produzem sangue.

A história das tranfusões.
A crença de que o sangue dá, sustenta a vida e também é capaz de salvá-la vem de tempos remotos. Entretanto, foram necessários séculos e séculos de estudos e pesquisas para a ciência descobrir sua real importância e dar a ele uso adequado.
Realizadas experimentalmente em animais, a primeira transfusão de sangue é atribuída a Richard Lower em demonstração realizada em Oxford, em 1665. A primeira experiência em ser humano aconteceu dois anos mais tarde em 1667, em Paris. Seu autor foi Jean B. Denis, professor de filosofia e matemática em Montpellier e médico do rei Luis XIV. Tomando um tubo de prata, Denis infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava nu pelas ruas da cidade. Conta-se que após resistir a duas transfusões, Mauroy teria falecido provavelmente em conseqüência da terceira. As transfusões de sangue nessa época eram com sangue de animais de espécies diferentes. Denis defendia a prática argumentando que, ao contrário do humano, o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões. Entretanto, logo foram consideradas criminosas.
A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818 que, após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós-parto. Apesar do avanço que representava a transfusão em seres da mesma espécie, no final do Século 19, problemas relacionados à coagulação do sangue e a outras reações adversas continuavam a desafiar os cientistas.
Em 1900, o imulologista austríaco, Karl Landsteiner, observou que o soro do sangue de uma pessoa muitas vezes coagula ao ser misturado com o de outra, descobrindo o primeiro e mais importante sistema de grupo sangüíneo existente no organismo: o ABO.

Quando microorganismos ou substâncias estranhas, denominadas de antígenos, penetram em nosso corpo, os linfócitos entram em ação e passam a produzir anticorpos contra os invasores. Em geral, a reação do anticorpo com o antígeno acaba causando a destruição ou a inativação dos antígenos. Essa reação de defesa é fundamental para proteger nosso organismo contra o constante assédio de microorganismos causadores de doenças. Entretanto, Landsteiner percebeu que as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue podem ter, ou não, aderidos em suas membranas, dois tipos de antígenos (também conhecidos como aglutinogênios), A e B, nos quais podem existir quatro tipos de hemácias:
A: apresentam apenas antígeno A;
B: apresentam apenas antígeno B;
AB: apresentam antígenos A e B;
O: não apresentam nenhum dos dois antígenos.

No plasma podem existir, ou não, dois tipos de anticorpos (também conhecidos como aglutininas): Anti-A e Anti-B. Assim:

• o indivíduo de sangue tipo A não produz anticorpos Anti-A, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-B, uma vez que o antígeno B lhe é estranho;
• o indivíduo de sangue tipo B não produz anticorpos Anti-B, mas é capaz de produzir anticorpos Anti-A, uma vez que o antígeno A lhe é estranho;
• o indivíduo AB não produz nenhum dos dois anticorpos pois os dois antígenos lhe são familiares;
• o indivíduo O é capaz de produzir anticorpos Anti-A e Anti-B, pois não apresenta em suas hemácias antígenos A e B.
A primeira transfusão precedida de exame de compatiblidade ABO foi realizada em 1907, por Reuben Ottenberg. No entanto, esse procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918).

Como as pessoas do grupo AB não possuem aglutininas anti-A, nem Anti-B no plasma, são receptores universais, porque podem receber sangue de qualquer grupo do sistema ABO. Já as pessoas do grupo O, que são doadores universais, pois não possuem aglutinogênios em suas hemácias e seu sangue pode ser recebido por qualquer pessoa do sistema ABO.


Quase quatro décadas após a descoberta do sistema de grupo sangüíneo ABO, outro fato que revolucionou a prática da medicina transfusional foi a identificação, também em humanos, do fator Rh, observado no sangue de macacos Rhesus. Na população branca, cerca de 85% das pessoas possuem o fator Rh nas hemácias, sendo por isso chamados de Rh+ (Rh positivos). Os 15% restantes que não o possuem são chamados de Rh- (Rh negativos). É importante conhecer o tipo sangüíneo em relação ao sistema Rh, pois também nesse caso podem ocorrer reações de incompatibilidade em transfusões de sangue. Um indivíduo Rh negativo só deve receber transfusão de sangue Rh negativo. Caso receba sangue Rh positivo, haverá sua sensibilização e a formação de anticorpos Anti-Rh.
Os anticorpos Anti-Rh são responsáveis por uma doença conhecida como eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, que decorre da incompatibilidade sangüínea entre a mãe e o feto (ela Rh- e ele Rh+), resultando na destruição das hemácias do feto pelos anticorpos Anti-Rh produzidos pela mãe.

Outro sistema importante, para a medicina-legal é o MN, pois auxilia na investigação de paternidade. Em 1951, eram conhecidos nove sistemas de grupos sangüíneos. Atualmente, são conhecidos 30 tipos.

Vencida a questão da incompatibilidade (referente ao sistema ABO e de Rh), a batalha enfrentada a seguir foi desenvolver processos e métodos que aumentassem a vida útil do sangue, permitindo o seu armazenamento e a formação de estoques. A primeira transfusão com sangue armazenado há 26 dias foi realizada em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, na batalha de Cambrai. Atualmente, o prazo de validade do sangue armazenado varia de 35 a 42 dias. Através do processo de criopreservação a –65 graus Celsius, o sangue pode durar até 10 anos. Por ser muito dispendioso, esse processo só é recomendável para a preservação de sangues raros. A descoberta das soluções anticoagulantes e conservantes, aliada ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos equipamentos de refrigeração, permitiu a organização dos centros de armazenamento de sangue. Idealizado em Leningrado, em 1932, o primeiro banco de sangue (hemocentro) surgiu em Barcelona, em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola. O conceito ganhou corpo e expandiu-se durante e após a Segunda Guerra Mundial.

Como o sangue do tipo O com Rh positivo é considerado o doador universal, este é o mais utilizado nos hemocentros, sendo que o nos estoques este de corresponder a 50%. No Brasil, os grupos mais comuns são o A e o O. Juntos abrangem 87% da nossa população. O grupo B contribui 10% e o AB com apenas 3%. O percentual de tipos sanguíneos no Brasil é: O+ = 36%; O- = 9%; A+ = 34%; A- = 8%; B+ = 8%, B- = 2%; AB+ = 2,5%, AB- = 0,5%.

Curiosidades sobre doação de sangue:

- Com cada doação você pode salvar quatro vidas;
- O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de uma pessoa adulta;
- Qualquer pessoa saudável, entre 16 e 67 anos de idade e com mais de 50 kg de peso, pode ser doadora de sangue;
- A doação não vicia! E o sangue não engrossa e nem afina com a doação;
- Doar sangue não ajuda a perder ou ganhar peso;
- Não deve estar em jejum, só evite comidas gordurosas;
- Todo processo dura cerca de uma hora;
- Mulheres podem doar no período menstrual;
- O volume total doado não pode ser maior que 8 ml/kg de peso para mulheres e 9 ml/kg para homens. O volume máximo doado é 500 ml (contando com a porcentagem para exames exigidos por lei e normas técnicas);
- O intervalo entre as doações é de 60 dias para os homens, e 90 dias para as mulheres, sendo que o máximo de doações por ano é quatro para os homens e três para as mulheres.


Bibliografia:




sábado, 19 de maio de 2012

SAÚDE: PEDICULOSE E PIOLHOS

Nathália Vitorio e Diego Pereira

AHHH!!! Estou com piolhos!!!! E agora???


  

O que é um piolho?

 

O piolho é um inseto de cor castanha, sugador de sangue, parasita dos seres humanos. Não voa, pois não possui asas.

Seu ovo é conhecido como lêndea e mede cerca de 1mm.



 Geralmente, piolhos não trazem consequências graves para a saúde, somente uma forte coceira e constrangimento. Porém, podem transmitir doenças como a febre tifóide, febre das trincheiras e febre recorrente.

Existem três espécies de piolhos que parasitam os seres humanos: Piolho-da-cabeça (Pediculus humanus capitis); Piolho-de-corpo (Pediculus humanus corporis) e o Chato ou Piolho-pubiano (Phthirus pubis).

  

 Como são os piolhos?

 



O piolho-de-cabeça é encontrado agarrado aos fios de cabelos e atacam o couro cabeludo. Um adulto mede aproximadamente 3 mm. Deposita seus ovos nos fios do cabelo, sendo a espécie mais comum, principalmente em crianças.  Prefere pessoas que tenham bons hábitos de higiene e que mantêm os cabelos limpos.

 O piolho-de-corpo como o nome diz, infesta o corpo. Um adulto mede aproximadamente 4 mm, seu corpo é semelhante ao piolho-de-cabeça. Vive agarrado à roupa, onde deposita seus ovos. É mais comum nos países frios. É mais frequente nos casos em que os hábitos de higiene são precários, assim como o chato.

 O chato ou piolho-pubioano vive agarrado aos pêlos da região genital, atingindo, portanto pessoas a partir da puberdade. Podem ainda viver em pêlos da parte inferior do abdome, axilas, coxas e nádegas.  Nunca deposita seus ovos nas roupas, e sim nos pêlos. Diferem das outras espécies pelo tamanho (1,3 mm) e pela forma mais larga do corpo.

  

Ciclo de vida



 


 

 

 


 

O ovo (lêndea) fica encubado de 6 a 9 dias, quando eclode (abertura do ovo) o piolho ainda está imaturo, sendo chamado de ninfa de primeiro estágio (fase). Essa ninfa troca de pele, cresce um pouco e faz a muda para segundo estágio. Mais 3 a 5 dias, e muda para o terceiro estágio com praticamente o mesmo tamanho de um adulto. Sempre se alimentando várias vezes por dia. Finalmente muda, depois de mais 3 a 5 dias e transforma-se em adulto: macho ou fêmea. Sexualmente maduro, o adulto vai procurar o sexo oposto para se reproduzir. Um piolho pode viver de 45 a 54 dias.

  

Como se pega piolho?

 

O piolho passa de uma pessoa para a outra pelo contato no compartilhamento de artigos pessoais, como: bonés, capacetes, escovas, fone de ouvido, fitas do cabelo e roupa intima. A partilha de camas, almofadas e roupas de banho também permite a transmissão. O piolho pode cair para mobiliário de casa, cadeiras de cinema, etc. A relação sexual também transmite piolho, principalmente os chatos e os de corpo. Enfim, qualquer pessoa que entre em contato direto com piolhos pode ficar infestada.  Essa infestação por piolhos é conhecida como pediculose.



  Sintomas da pediculose: 

Coceira intensa; Irritação; Feridas causadas pelo ato de coçar;
Marcas visíveis deixadas pelas picadas de inseto;
Aparecimento de ínguas (inflamação) e infecções secundárias nos casos mais graves de infestação;
Vermelhidão na parte do corpo onde se encontram os piolhos e as lêndeas;
Os sintomas costumam aparecer no mesmo dia ou no dia seguinte ao contágio. Geralmente a coceira começa assim que o parasita pica para se alimentar.

  

Qual é o tratamento?

 O controle mecânico é a melhor forma. A “catação” manual de piolhos e lêndeas deve ser realizada com os cabelos úmidos e com condicionador (facilita a retirada) diariamente, utilizando-se um pente fino (uma lupa ajuda).

 Se o piolho for o do corpo, ferva todas as roupas e a roupa de cama. Além disso, recomenda-se ainda o corte dos pelos corporais, o mesmo serve para o chato.

Existem xampus e loções piolhicidas, mas devem ser indicadas pelo médico para que ele receite de acordo com a faixa etária e para a espécie de piolho. Durante o tratamento deve-se seguir rigorosamente a recomendação do fabricante. E é importante lembrar que não existe nada milagroso, vai depender sempre da paciência e dedicação. Pois o tratamento adequado deve se estender até o desaparecimento total dos piolhos e lêndeas viáveis.

 

  COMO EVITAR????

 

- Chato: cuidado com locais de uso público, não usar roupas e toalhas de outras pessoas e evitar manter relações sexuais com muitos parceiros. Assim que os sintomas iniciarem, a pessoa deve procurar um médico e evitar relações sexuais a fim de prevenir a transmissão para o parceiro.
- Piolho-de-cabeça: evite usar de forma coletiva, como: travesseiros, lençóis, pentes, bonés, lenços de cabeça, presilhas, capacetes etc. Se estiver exposto, solicite que alguém inspecione sua cabeça toda semana à procura de piolhos e lêndeas. Passe o pente fino para retirar as lêndeas, as ninfas e os piolhos.

- Piolho-de-corpo, melhore seus hábitos de higiene, tome banhos todos os dias, lave as roupas e passe com ferro quente. Não compartilhe suas roupas. Não misture roupas limpas com roupas sujas e não guarde por muito tempo sem lavar e passar.
Nunca oculte uma infestação: A informação na escola sobre uma ou algumas crianças infestadas deve ser imediatamente passada aos pais e a todas as pessoas que tenham contado direto com elas (professores, babás etc). Assim, o problema é combatido enquanto ainda está limitado a algumas pessoas e não se espalhou.
Oriente as pessoas a se queixarem quando estiverem sentido coceiras ou quaisquer incômodos.

 

  

  

Bibliografia:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pediculose-pubianahttp://www.piolho.org.br/artigos/apostila.pdf 

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/piolho.htmhttp://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2011htt

p://www.ento.csiro.au/aicn/system/c_4073.htm

http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=pediculus&lang=3

http://www.stanford.edu/class/hembio103/ParaSites2005/Pediculosis/Stacy%20-%20Pediculosis_files/pediculosis_1_020403.jpg



Co-Autoria: Nathália Vitorio e Diego Mendes Pereira

 


 


 


quinta-feira, 3 de maio de 2012

SAÚDE: RINITE ALÉRGICA

Nathália Vitorio



 

Espirros, nariz entupido ou escorrendo, olhos lacrimejando. Coçam os olhos, o nariz, os ouvidos e a garganta... Gripe? Resfriado? Não, é a rinite alérgica! A rinite é uma doença que não mata, mas maltrata!

 

O termo rinite foi criado para abranger as doenças inflamatórias da mucosa nasal caracterizadas por descarga liquída acompanhada da congestão nasal. Em outras palavras são: espirros, coceiras, nariz estúpido ou escorrendo, dores de cabeça, lacrimejamento dos olhos, etc.

As crises de rinite alérgicas podem ser influênciadas por contato com substâncias irritantes como odores fortes, poluentes, perfumes, poeira, pólen, etc. Também podem ocorrer em consequências de estresse emocional, mudanças bruscas de temperatura, etc.

 

Na rinite leve, os sintomas de uma forma geral, não incomodam tanto, o sono permanece normal e as atividades diárias, profissionais ou de lazer não são comprometidas. Já nos casos de rinite moderada ou grave, há um nítido comprometimento das atividades diárias bem como do lazer. Noites mal dormidas, dificuldade de concentração, sonolência durante o dia.

 

A rinite alérgica atinge cerca de 10% a 20% da população mundial e mais de 15% a 25% das crianças e adolescentes. Além disso, a rinite alérgica apresenta grande impacto socioeconômico, estimando-se que cerca de 60% das faltas em trabalho estejam relacionadas diretamente às alergias respiratórias altas, sendo que uma boa fatia destas é devida à rinite alérgica.

Além disso, a rinite pode se associar a outras complicações, como por exemplo: sinusite, amigdalites, otites, conjuntivites, laringites, traqueítes, tosse crônica, asma, etc.


O tratamento implica afastar as substâncias irritantes e tratar as infecções. A higiene ambiental, ou seja, manter a limpeza e a ventilação da casa é recomendado como parte terapêutica no tratamento da rinite alérgica. Pois afasta boa parte das substâncias irritantes. Objetos que retêm a poeira devem ser retirados, como carpetes e bichos de pelúcia, etc.


 

Animais de estimação como gatos, cachorros e aves devem ser evitados pelas pessoas que possuam rinite alégica. Os pêlos, penas, urina, saliva, etc, intensificam a alergia devido ao acúmulo de acáros. Os acáros, produzem fezes que também são irritante para os portadores de rinite.

Existem inúmeros medicamentos para o controle da rinite, mas não há cura. Contudo, muitos indivíduos com rinite fazem uso de medicamentos descongestionantes nasais para controlar a obstrução nasal. Porém, o uso continuado dessas medicações sem acompanhamento médico pode levar a rinite medicamentosa, caracterizada por uma obstrução nasal persistente. Por isso, procure um médico, preferencialmente um alergista, antes de iniciar qualquer tratamento.

 


 

Bibliografia

 

SILVA, L. V. E. R.; MELLO JUNIOR, J. F.; MION, O. Avaliação das informações sobre rinite alérgica em sites brasileiros na rede mundial de computadores (Internet). Rev. Bras. Otorrinolaringol. São Paulo: V.71, n.5, 590-7, set./out. 2005.

 

VARELLA, D. Borboletas da Alma: Escritos sobre ciência e saúde. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2006.


http://www.tratandoalergia.com.br/2006/conteudo.asp?i=99


http://www.bibliomed.com.br/diretrizes/pdf/rinite_alergica.pdf


http://blogdalergia.blogspot.com.br/2011/08/rinite-alergica.html


http://www.cirurgiaendocrina.com.br/rinitealergica.html


 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SAÚDE: HERPES LABIAL

Nathália Vitorio


De repente, você nota que próximo aos seus lábios surgiu umas “bolhas”. Em um primeiro momento imagina que é uma espinha ou várias. Suas tias falam que essas “bolhas” devem ser de uma aranha que passou no seu rosto (de onde elas conseguem essa informação, ninguém sabe!).

Em um segundo momento sente que a região das “bolhas” está quente como se houvesse uma inflamação, decide passar em uma farmácia (pode ser que o farmacêutico tenha uma ideia do que são essas “bolhas”), sem dó e piedade, o farmacêutico diz: “- É herpes labial!”.

Momento de desespero! Ele deve estar enganado!?! E se estiver certo? Como peguei isso? Será que fui promíscuo? Será que beijei alguém com isso? E agora? Você decide ir ao médico que confirma o diagnóstico do farmacêutico.


 

Mas o que é Herpes Labial?

 

Herpes Labial é uma infecção causada pelo vírus Herpes simples (HSV do tipo 1 ou 2, da família Alphaherpesvirinae, constituído por DNA). Caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas “bolhas” (também conhecidas como vesículas) agrupadas especialmente próximas aos lábios, mas podem surgir em qualquer outra parte do corpo. Antes do surgimento das pequenas vesículas cheias de líquido viral claro ou amarelado, ocorrem alguns sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento. Os rompimentos das vesículas formam uma crosta e cicatrizam em poucos dias (as crises herpéticas têm a duração de 5 a 10 dias).

O vírus do herpes ocorre no mundo todo. Estudos soroepidemiológicos confirmam que mais de 90% da população mundial, em geral por volta dos 40 anos, possui anticorpos contra pelo menos um dos tipos de herpes (LUPI, 2000). Ou seja, 90% da população mundial (com aproximadamente 40 anos), já se contagiaram com um dos dois tipos de vírus do herpes.

O contágio ocorre através do contato direto das lesões herpéticas (região das vesículas) durante a fase de rompimento das vesículas com a pele ou a mucosa (boca) de uma pessoa não infectada.

Nas crianças, é causa de lesões dolorosas na boca, às vezes confundidas com aftas, mas que são sinais de uma doença conhecida como estomatite herpética.

O vírus pode permanecer latente (ou dormente) no organismo e podem surgir sintomas de tempos em tempos. Essa reativação (ou surgimento dos sintomas) pode ocorrer por febre, exposição à luz solar intensa (radiação ultravioleta – UV), alterações hormonais, fadiga física e mental, estresse emocional, ansiedade, depressão, distúrbios comportamentais, alterações fisiológicas, etc. Podendo ser grave e extensa em indivíduos com sistema imunológico debilitado.

Como em outras doenças virais, ainda não existe cura. No entanto, existem medicamentos antivirais que ajudam a diminuir o período de progressão da crise herpética e seus sintomas.

Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo portando o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento dos sintomas.


 

Recomendações em caso de crise herpética:

*Não é grave, mas requer tratamento específico; 

*O uso protetor solar reduz a incidência de herpes relacionado à exposição solar;

*Lave sempre as mãos e evite tocar as lesões, quer as suas, quer as de outras pessoas;

*Evite furar as vesículas;

*Evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de criança;

*Consulte um médico se suspeitar que esteja com herpes;

 

 

Bibliografias:

BURTON, G. R. W. Microbiologia: para as ciências da saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

LUPI, O. Herpes Simples. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, 75(3): 261-275, maio/jun. 2000.

http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/herpes-simples/

http://dermatologia.net/novo/base/doencas/herpeslabial.shtml

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?234

http://portalbraganca.com.br/belezaesaude/herpes-herpes-simples-herpes-labial-pelo-dr%c2%ba-fabio-alex.html